quinta-feira, 17 de março de 2011

A terra pela qual tenho aspirado a vida inteira



Sempre que vou à igreja, passo por duas casas distintas, mas com algo em comum: as duas possuem um lampião, cada!

Como o Marcelo disse em um de seus textos (Ermo do Lampião - mundonarnia.com), toda imagem que aparece a um narniano, quando este se lembra de Nárnia, é a imagem do Ermo do Lampião. Concordo plenamente com meu amigo.

Pois bem, sempre que passo pelas casas, eu vejo os dois lampiões. O da primeira casa, é novo e percebe-se que foi adquirido recentemente. O da segunda casa, porém, é diferente. É antigo, velho e meio “apagado” pelo tempo. Exatamente como o de Nárnia.

Sempre que vejo essas figuras de lampiões, minha mente viaja. Imagino um bosque nevado com um fauno carregando embrulhos de papel pardo; imagino também campos verdejantes com náiades cantando nas fontes, imagino as perfeitas estrelas de Nárnia reluzindo em seu esplendor, imagino Aslam olhando para mim.

Podemos perceber que cada um tem sua própria visão e sensação em relação a Nárnia. Todas elas, peculiares e interessantes.

Para uns, Nárnia pode ser um reino encantado, longe de todos os problemas que existem neste mundo. Para outros,um lugar onde seriam felizes e assim por diante.

Para mim, porém, Nárnia seria o lugar em que eu pensaria ser o meu lugar. Entendem?

Não sei se já aconteceu a vocês, mas comigo muitas vezes, mesmo que eu esteja radiante, nada que possa haver nesse mundo é capaz de me satisfazer.

Em Nárnia, eu estaria completa, feliz. Não que eu não seja aqui, mas em Nárnia, eu seria completamente feliz. Coisa que aqui, não é possível ser.

Sentiria que aquele, é o meu lugar, é a minha casa. O lugar para o qual eu fui criada, mesmo sem conhecê-lo.

Eu já entrei uma vez, no meu guarda-roupa e já quis ser Lúcia. Entrei e “esperei” encontrar a neve, o fauno, o lampião. Nada encontrei.

Porém, eu vejo, que “encontrar” não seja o caminho que leve a Nárnia. Nárnia está “dentro” e não “fora”; não é algo que possa ser procurado ou achado.

Hoje, eu encontrei não só a neve, o fauno e o lampião, como o quadro, o Peregrino, as dríades, Aslam, os reis e rainhas e até a Calormânia.

Quando você acredita em algo, o objeto em questão passa a existir, mesmo sem existir concretamente. Ele passa a existir para você. Isso basta, não?

Um mundo existindo para você, é o bastante pois ele se encontra dentro de você, e não fora. Sendo assim, você poderá carregá-lo para onde for. Ele não sumirá dentro de um guarda-roupa ou no fundo de um quadro. Ele sempre estará dentro do seu coração, de onde ninguém poderá arrancá-lo.

Guarde Nárnia sempre dentro do seu coração.

Por Nárnia e por Aslam!

(Bruna Amorim - País de Aslam: A Mensagem do Grande Leão)

Como diria Ripchip: Não nos resta nada, senão acreditar.

Um comentário:

  1. Oi Vanessa, sinto-me lisonjeada por suas postagens de meus textos.

    Bruna Amorim
    País de Aslam
    EquipeMundoNarnia.com

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