domingo, 22 de maio de 2011

Ressentimento



 A Palavra de Deus tem todas as respostas para nossa vida.
Nesse instante, abra sua Bíblia e vamos ser tocados e abençoados.

"Senhor, vivifica tua Palavra em nossos corações e salvar o que está perdido. Que a semente prevaleça e dê muitos frutos."

O tema da mensagem de hoje é: Ressentimento.

Ressentimento, um vírus que faz murchar a beleza da vida

Curando o Ressentimento: 1 Coríntios 13
1Co 13.5 "...não se ressente do mal"

Ressentimento é o maior inimigo dos relacionamentos.
Um coração ressentido escolhe viver isolado por sua própria escolha.
Relacionamentos determinam nossa felicidade. Ele pode nos fazer sentir no céu, como também pode nos fazer sentir no inferno.
A forma como cada pessoa lida com suas feridas, determina seu futuro.
Gente ressentida seca. E faz secar os que estão à sua volta.
"O amor não guarda registro de erros"
Alguém pode argumentar ter motivos para viver ressentido, no entanto tudo pode ser diferente. Vamos analizar a vida de Jó.
Jó foi o um homem dos mais ricos que a Bíblia relata.
Vejam o que as pessoas dizem sobre nós em momentos de crise. Jó 12.5
Quem está bem despreza a desgraça, o destino daqueles cujos pés escorregam.
03 causas do ressentimento:
1.       O que as pessoas dizem sobre nós. As palavras ferem pessoas.
O que as pessoas pensam de nós. Jó 19.5

Jó 19.5 Se de fato vocês se exaltam acima de mim e usam contra mim a minha humilhação.

Outra razão do ressentimento, é aquilo que as pessoas fazem contra nós.
Jó 19.19 Jó Todos os meus amigos chegados me detestam; aqueles a quem amo voltaram-se contra mim.
Jó, em um estado de desolação e perda, recebeu de seus amigos palavras que só pioravam a situação. 

Porém, a escolha de Jó mudou sua história
As únicas pessoas que podem nos ferir, são as que estão próximas.
A vida é muito breve para encher e guardar no coração, ressentimentos.
Jó 5.2 O ressentimento mata o insensato, e a inveja destrói o tolo.

O ressentimento é inútil. É muito mais fácil pedir perdão e reconciliar sem levar em conta os erros.
Ressentimento é um inferno no coração.
O ressentimento atrai desgraça.
O ressentimento traz 03 coisas para a vida:
1. os filhos sofrem,
2.o trabalho é atingido, 
3.e os recursos desaparecem.

Quem guarda magoa, escolhe o ressentimento como companheiro da vida.
Ressentimento é alimento para o diabo. Ressentimento, uma atitude carnal, muito carnal.
Muitos acham que ser cristão, é apenas ganhar 10 casas e 20 caminhões. Ser cristão é não dar alimento para diabo.
O melhor remédio para a vida é um coração alegre que faz o rosto formoso
A cura para o ressentimento. 03 coisas que Jó fez, que impactou e gerou mudança na sua história.
1.       Abra seu coração sobre sua dor. Jó 7.11
"Por isso não me calo; na aflição do meu espírito me desabafarei, na amargura da minha alma farei as minhas queixas".

E necessário falar que está doendo, isso gera cura e aquieta a alma.
2.       Libere e perdoe seu ofensor
Ressentimento, é o veneno que eu tomo pesando que o outro vai morrer.

Jó escolheu abençoar aqueles que o ofenderam. Sua sorte mudou no momento em que ele orou por eles.
"Se vc guarda ressentimento de alguém, vc será igual a ele".

3.       E última escolha para sua vida ser curada; redirecione sua vida
Jó 11.13 a 20. Aproxime-se de Deus. Busque Jesus. O conheça mais, o queira mais, o deseje mais. Seja um imitador de Deus perdoando.

E por último; enfrente o mundo novamente. Esqueça seus sofrimentos e caminhe livre do que aprisionava seu coração.

Senhor, ajuda-nos a sermos mais parecidos contigo. Queremos amar como Jesus ama, andar como Ele anda e falar como Ele fala.

Não espere a morte chegar para dar flores, escolha amar e perdoar hoje. Assim, o amanhã será sempre melhor que o hoje.

domingo, 8 de maio de 2011

O Badalar das nossas escolhas - Ermo do Lampião










Em “O Sobrinho do Mago”, Digory e Polly são transportados, graças a anéis mágicos criados pelo tio do menino, a um mundo paralelo, o Bosque Entre Dois Mundos, portal para outras dimensões. Nesse contexto, as crianças param em Charn, uma cidade completamente destruída e sem vida. Explorando o novo mundo, encontraram um castelo e no mesmo um enorme salão, com vários tronos, onde se sentavam pessoas gigantes. No meio do salão, Digory encontrou um sino com os dizeres anteriormente citados e caiu em um dilema. Tocar ou não tocar?


Bom, com essa situação apresentada por Lewis podemos tirar uma lição legal para o nosso dia. Diversas vezes sofremos quando ficamos diante de um dilema. Qual caminho seguir? Quem escolher? O que fazer? Como aconselhar? Perguntas assim são incógnitas para muitas pessoas, que, muitas vezes, por medo, não arriscam algo novo em suas vidas.

O medo é um sentimento inerente à existência do homem, criatura acostumada a temer aquilo que não conhece. Sair da zona do conforto algumas vezes é difícil, mas preciso e necessário. Eu, pelo menos, acredito que é bom se arriscar algumas vezes na vida, pois se não o fizermos, ‘jamais saberemos que teria acontecido’.

Todas, sem exceção de alguma, as nossas decisões influenciam nossa existencia e das pessoas ao nosso redor, num efeito dominó. Nossas escolhas podem trazer coisas boas, mas nem sempre. Vamos ao exemplo de Digory. O menino não segurou a curiosidade e tocou o sino. Consequências: Despertou Jadis, vilã cruel e sem escrúpulos, que maculou o território de Nárnia. Digory foi o responsável por todos esse ocorrido e pelo desdobrar do mesmo. No entanto, o que teria acontecido se ele não tivesse tocado o sino? Provavelmente, ele e Polly voltariam para Terra, Nárnia seria criada por Aslam, sem mal algum, mas a mesma não precisaria da ajuda dos Pevensie. Talvez, os Telmarinos invadiriam o país e quem viria em auxílio de Caspian? Quem resgataria os sete lordes banidos, se é que eles existiriam? Enfim, como eu disse, nossas escolhas são cheias de consequências.

Arrepender-se de algo fazer algo, talvez seja melhor do que se arrepender de não ter o feito. Se houver um lado ruim com sua decisão, sempre, sempre, mesmo que a longo prazo, haverá algo bom como razão da mesma. Arrisque! Dê uma chance a seu discernimento, assuma as rédeas da sua vida, conforme ela lhe proponha as tarefas com o tempo, e assim, eu acho, que você terá uma vivência melhor. Digory trouxe o mal para Nárnia, mas ao mesmo tempo uma grande quantidade de coisas boas , consequência de sua escolha: tocar o sino.

E você, tocaria o sino de Charn?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Aslam - O Grande Leão: O Filho do Imperador de Além Mar





A postagem pode possuir alguns spoilers das crônicas. Se você não as leu e não quer perder a emoção, não prossiga!


Fui a uma festinha infantil de um vizinho da minha avó no meio de uma chácara e lá fiquei inspirado. Chegamos de tarde lá e estava ventando. O local era rodeado por árvores e estas pareciam bailar ao ritmo do vento, como as de Nárnia. Com isso, lembrei-me do Grande Leão, Aslam, e pensei em escrever algo homenageando o filho do Imperador de Além Mar.

Aslam é o único personagem de Lewis a aparecer em todos os livros, participando ativamente. Foi responsável pela criação de toda a terra mágica de Nárnia e pela destruição da mesma. Confira abaixo um trechinho de cada livro, nos quais Aslam faz um de suas várias aparições. Um apaeritivo para quem não leu, além de um convite, e boas recordações para quem já o fez.

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O Sobrinho do Mago

“No escuro, finalmente, alguma coisa começava a acontecer. Uma voz cantava. Muito longe. Nem mesmo era possível precisar a direção de onde vinha. Parecia vir de todas as direções, e Digory chegou a pensar que vinha do fundo da terra. Certas notas pareciam a voz da própria terra. O canto não tinha palavras. Nem chegava a ser um canto. De qualquer forma, era o mais belo som que ele já ouvira. Tão bonito que chegava a ser quase insuportável. [...]

Era um Leão. Enorme, peludo e luminoso, ele estava de frente para o sol que nascia. Com a boca aberta em pleno canto, ali estava ele, a menos de trezentos metros de distância.”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago)



O Cavalo e seu Menino

“- Pela juba do Leão, Tarcaína, não sou desse tipo – respondeu Bri, indignado. – Apenas guardo respeito por mim mesmo e pelos cavalos da minha espécie, nada mais.


- Bri – retornou Aravis, que não estava muito interessada no corte da cauda -, há muito tempo que desejo fazer-lhe uma pergunta: por que vive jurando pelo Leão ou pela juba do Leão? Pensava que tinha horror de leão.


- E tenho. Mas quando falo do Leão estou me referindo a Aslam, grande redentor de Nárnia, que nos livrou do inverno e da feiticeira. Todos os Narnianos juram por ele!”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: O Cavalo e seu Menino)



O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

“– Seja bem-vindo, Pedro, Filho de Adão – respondeu Aslam. – Bem-vindas, Susana e Lúcia, Filhas de Eva. Bem-vindos, Sr. e Sra. Castor.


A voz, profunda e generosa, teve o efeito de um calmante. Ficaram alegres e animados, não mais perturbados por estarem ali sem dizer uma palavra.


– Mas por onde anda o quarto humano? – perguntou Aslam.


– Quis traí-los e aderiu à Feiticeira Branca, Aslam – respondeu o Sr. Castor.”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa)



A Cadeira de Prata

“O Leão, com os olhos, puxou as crianças para perto dele e tocou-lhes os rostos pálidos com a língua. [...]


- Por favor, Aslam – disse Jill, podemos ir para casa agora?


- Podem. Vim para levá-los.


Aslam abriu a boca e soprou. Dessa vez não tiveram a impressão de voar: em vez disso, era como se estivessem firmes no chão, e o hálito de Aslam soprasse para longe o navio, o rei morto, o castelo, a neve, o céu de inverno. Todas essas coisas flutuavam no ar como anéis de fumaça.”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: A Cadeira de Prata)



A Última Batalha

“Aslam dirigiu-se para a porta, seguido de todo o grupo. Então levantou a cabeça e rosnou:


- O tempo é chegado. Agora! Tempo! E depois rosnou mais alto. – Tempo! E depois tão alto que até as estrelas estremeceram: – TEMPO!


Então a porta se abriu.”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: A Última Batalha)



A Viagem do Peregrino da Alvorada

E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima deles e irradiando luz de sua juba.


- Aslam! – exclamou Lúcia. Ensine para nós como poderemos entrar no seu país partindo do nosso mundo.


- Irei ensinando pouco a pouco. Não direi se é longe ou perto. Só direi que fica do lado de lá de um rio. Mas nada temam, pois sou eu o grande Construtor da Ponte. Venham. Vou abrir uma porta no céu para enviá-los ao mundo de vocês.”

(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada)


Príncipe Caspian

“– Ora essa, ora essa! E eu que estava tão feliz por tê-lo encontrado de novo. Pensei que ficaria a seu lado. Pensei que você viria rugindo e que os inimigos fugiriam de medo… como da outra vez. Afinal, vai ser horrível.


– Será difícil para você, querida, mas as coisas nunca acontecem duas vezes da mesma maneira. Todos nós já passamos momentos difíceis em Nárnia.


Lúcia escondeu o rosto na juba. Mas devia haver nela algum poder mágico, pois ela se sentiu invadida pela força do Leão. Sentando-se de repente, disse:

– Desculpe, Aslam. Estou pronta.”


(LEWIS, C.S. – As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian)



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Em 1973, surgiu nos EUA um grupo formado por três irmãos – Annie Herring, Nelly Greisen e Matthew Ward. O Grupo encontrou o ápice do sucesso no fim doa anos 70 e início dos 80. Em 1980, lançaram “The Roar of Love”, um álbum inspirado nas Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, com músicas que Annie estava trabalhando num processo de oito anos.

(Fonte: Wikipedia – adaptado)

Por Nárnia e por Aslam, o Grande Leão. Uma vez me perguntaram o que teria acontecido se Edmundo fosse sacrificado mesmo e apenas respondi – “Nunca se sabe o que teria acontecido”.


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Ermo do Lampião - Por Marcelo Ramos

Aprendendo com Lewis - Bruna Amorim

“O tempo em Nárnia não corre como em nosso mundo. Mesmo que passemos cem anos em Nárnia, voltamos ao nosso mundo exatamente no mesmo dia e na mesma hora em que partimos. Mas, se quisermos voltar a Nárnia depois de termos passado uma semana aqui, podem já ter se passado mil anos em Nárnia, ou um dia só, ou até não ter passado tempo algum. Só quando se chega lá é que se sabe quanto tempo passou.”

A Viagem do Peregrino da Alvorada, página 407 – Volume Único



Um dos assuntos mais discutidos em relação a Nárnia é a questão do tempo. Afinal, como funciona o tempo em nosso mundo se comparado a Nárnia?

Recebemos muitas perguntas de fãs nos questionando isso, e infelizmente, não temos a resposta.

Como visto no trecho transcrito de A Viagem do Peregrino da Alvorada, acima, percebemos que as próprias personagens das histórias percebem o quão complexa é a passagem do tempo no dois mundos. A propósito, a fala acima foi feita por Edmundo.

Porém, ninguém melhor para explicar a complicada questão do tempo, do que o próprio autor, não acham? Isso mesmo, Lewis!

Abaixo, o País de Aslam traz a vocês, uma gravação de voz feita por Lewis, onde ele explica alguns pilares do Cristianismos, considerados “polêmicos” e e de difícil entendimento por parte das pessoas. Tais teses culminaram em um livro que se chama “Cristianismo puro e simples” onde o autor fala acerca de outros assuntos que sempre geram confusão na cabeça das pessoas, mas se forem analisar cuidadosamente, verão que é muito simples de entender.

Depois de ver e entender o que Lewis diz no vídeo, tentem aplicar às histórias de Nárnia e, desta forma, vocês verão que a tese de Lewis se encaixa completamente em Nárnia e faz muito sentido!





Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite. Salmos 90:4



Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
2 Pedro 3:8


Por Nárnia e por Aslam!

Bruna Amorim - País de Aslam: A Mensagem do Grande Leão