quarta-feira, 6 de abril de 2011
Os sinais de Aslam
Creio que todos nós sabemos qual foi a missão de Jill (livro: A Cadeira de Prata), e também o seu desfecho. Mas vamos analisar um pouco sua missão comparando-a com fatos que ocorrem no nosso cotidiano.
Quando Aslam contou os sinais, ele deu um “mapa” nas mãos de Jill.
“Estes são os sinais pelos quais hei de guiá-la na sua busca. Primeiro: logo que Eustáquio colocar os pés em Nárnia, encontrará um velho e grande amigo.
Deve cumprimentar logo esse amigo; se o fizer, vocês dois terão uma grande ajuda.
Segundo: vocês devem viajar para longe de Nárnia, para o Norte, até encontrarem a cidade em ruínas dos gigantes.
Terceiro: encontrarão uma inscrição numa pedra da cidade em ruínas, devendo proceder como ordena a inscrição.
Quarto: reconhecerão o príncipe perdido (caso o encontrem), pois será a primeira pessoa em toda a viagem a pedir alguma coisa em meu nome, em nome de Aslam.”
(A Cadeira de Prata, pág. 529, 530)
E ainda deixou-lhe uma recomendação muito importante:
“(…) lembre-se dos sinais! Repita-os ao amanhecer, antes de dormir e, caso acordar, durante a noite. Por mais estranhos que sejam os acontecimentos, de maneira alguma deixe de obedecer aos sinais. Em segundo lugar, aviso-a de que falei, aqui na montanha, com a maior clareza: não o farei sempre em Nárnia.” (pág. 530)
Aslam ordena que a garota repita sempre os sinais, antes de dormir e caso acorde durante a noite, recomenda que ela nunca deixe de obedecer os sinais.
Nós seres humanos temos uma dificuldade enorme em obedecer.
Por mais que você diga que tem facilidade de obedecer, que não é curioso, uma vez ou outra sua curiosidade o vence e você acaba desobedecendo.
Porque desde o início o mal instiga uma certa curiosidade em nós; sempre aparece de uma forma atraente.
Quando a Dama do Vestido Verde os aconselha a seguir em direção à casa de Harfang, ela apresenta uma bela saída aos olhos das crianças, afinal quem não iria gostar de uma boa comida e um belo banho quente sabendo que o inverno estava se aproximando.
Mas o que aos seus olhos parecia o bem, era na verdade, mais uma vez o mal disfarçado querendo apenas uma brechinha para causar um estrago imensurável.
Por isso a importância de lembrarmos os sinais que Ele nos dá.
Às vezes vemos claramente seus sinais, mas não é sempre assim.
Às vezes seus sinais estão presentes nos pequenos detalhes. Devemos nos lembrar de cada detalhe de uma forma especial assim não correremos risco de esquecê-los, nem de desistir diante da tentação do mal.
Autor: Carlos Matheus de Mello
Por Nárnia e por Aslam!
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